Ultimamente, é cada vez mais perceptível a convergência gradual que vem tomando conta da indústria de entretenimento, principalmente através de dois conceitos que permeiam a ideia de convergência de veículos de comunicação: crossmídia e transmídia.
Crossmídia consiste na utilização e integração de diversos tipos de mídias, como TV, revistas, internet, etc para comunicar com seu público através de uma campanha específica, “pulverizando” um conteúdo para diversas mídias.
Uma história é interpretada de forma independente em diferentes mídias, de modo que consumir a história em um meio pode reforçar sua compreensão em outros. A interpretação da história em cada meio individual é auto-suficiente.
Exemplos comuns são adaptações cinematográficas de quadrinhos, como Capitão América e Homem de Ferro.
Já a transmídia pode ser considerada a evolução do crossmídia, conhecida como cultura convergente. Trata-se de integrar conteúdos e meios com o objetivo de valorizar a colaboração e horizontalização da produção de conteúdo, dando voz aos usuários dos meios de comunicação. O transmídia pode ser comparado com a web 2.0: o usuário dos veículos passam a ser o foco das atenções, inventando produtos ou narrando experiências.
Na transmídia várias histórias compõem um único universo, mas cada uma é contada através de diferentes meios de forma autonoma, e se complementam para dar forma a uma só grande narrativa.
Exemplos são trilogias de cinema, quadrinhos e mundo virtual, todos eles sendo auto-suficiente, mas ao mesmo tempo reforçando uns aos outros, como Matrix, Resident Evil e The Walking Dead.